Em ano de Copa do
Mundo é notável a grande mudança da rotina do brasileiro, o país inteiro pára no horário do jogo e a festa é feita. Gritos e coros repetitivos são pronunciados por todo mundo, na tentativa de enaltecer um “falso” patriotismo. Não sou dos adeptos que acreditam que a causa da alienação da sociedade é o Futebol (creio que seja apenas um meio de propagação), mas sim de que o brasileiro, de uma forma generalizada, tem uma visão distorcida do que é ser patriota.
Para a maioria da nação, patriotismo só existe de 4 em 4 anos. Torcer pelo Brasil nos esportes, não deixa de ser uma forma de devoto à pátria, mas é uma pequena parcela da importância do significado original da palavra que é: Amar seu país! Em qualquer circunstância, inclusive nos esportes; e quando digo amar, não quer dizer que você tenha que mascarar seus defeitos e enaltecer as qualidades, mas sim, expô-los e pensar em maneiras para resolvê-los. Caso contrário estaria caindo pro lado do Ufanismo (amor incondicional).
Por outro lado, há aqueles que teimam renegar a própria origem e ao mesmo tempo e
xaltam outra cultura, dizem que nada presta, ou que de outro lugar é melhor. Mas como “o gramado do vizinho é sempre mais verde”, percebe-se uma falta de imaturidade nesse tipo de discurso, uma vez que em todo lugar há seus pontos positivos e negativos. A diferença esta em como cada povo expõe os seus.
O que estou tentando propor, é que haja uma mescla entre esse ufanismo ainda presente e o pessimismo exacerbado na população. Mantendo o foco no bem comum, melhoraríamos as relações humanas e perderíamos o rótulo de país antipatriota.
Um comentário:
Novo integrante dos falantes!
Eu sempre acho muito absurdo a maneira como o país todo pára em tempos de copa do mundo.
O país é capaz de se mobilizar pra torcer, mas incapaz de fazer o mesmo para resolver as coisas que importam.
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